Repórter se surpreende com poder da ozonioterapia

Quando a palavra “ozônio” é mencionada entre as pessoas, a primeira ideia que vem à mente é a dos buracos na camada de ozônio que tanto os ambientalistas e cientistas nos alertam. Sabemos que este processo químico devastador causado por gases industriais provocam estes buracos onde os raios UV penetram em nosso planeta, sem filtro algum. Sim, o ozônio é um gás natural composto por três átomos de oxigênio e está presente na estratosfera que envolve o planeta Terra a uma altura de 20 a 30 km acima do nível do mar.

Em um almoço com Alex Atala, me surpreendi quando o chef mencionou o ozônio, porém, com propriedades terapêuticas. Como empresário e chef em vários restaurantes, Alex possui uma rotina intensa com suas tarefas e se dedica a prática das artes marciais. Durante um treino dele, surgiu uma lesão e indicaram a ozônio medicinal. Os resultados com as aplicações foram milagrosas. Ao final, Atala me passou o contato e na mesma semana fui fazer uma consulta com o terapeuta Juliano Almeida.

A ozonioterapia é reconhecida em diversos países como Alemanha, Espanha, Suíça, Egito, e também em diversos estados na América. Em Cuba, por exemplo, existem cerca de 40 centros clínicos de ozonioterapia. Na Rússia, a técnica é utilizada em todos os hospitais governamentais. No Brasil, a abordagem começou a ser aplicada neste ano no sistema de saúde pública do estado do Mato Grosso. A grande expectativa é que se amplie para todos os outros estados.

O ozônio medicinal é uma mistura de ozônio e de oxigênio puro, produzido por um gerador de ozônio, em quantidades e concentrações que variam conforme a doença. Os dois gases são encontrados na natureza e fazem parte do nosso metabolismo celular.

Na consulta, disse ao Juliano que sentia dores intensas nas costas, ombro e calcanhar. Ele observou minha língua, olhos e pulso, método de diagnóstico na tradicional medicina chinesa. Logo após a consulta, recebi a primeira série de aplicações de injeções subcutâneas de ozônio. Enquanto preparava o ozônio, Juliano me contou que, pelo fato da molécula do ozônio ser quimicamente instável em sua forma medicinal, não se armazena o ozônio, o preparo acontece antes do uso, isto é, no ato.

A aplicação do ozônio nas lesões foi inacreditável. O alívio imediato das dores agudas que senti no joelho e na hérnia de disco pareceu um milagre. O efeito analgésico foi instantâneo. O ozônio medicinal tem propriedades altamente fungicidas, bactericidas e antivirais. É indicado para tratamentos de feridas infectadas, processos inflamatórios crônicos, queimaduras, problemas circulatórios, lesões, ativação do sistema imunológico e terapia complementar em vários tipos de câncer. No meu caso, saí saltitante e pleno de energia. Senti os benefícios durante duas semanas, e, depois, recebi uma série de mais 12 sessões.

Juliano é uma pessoa que transmite confiança e altíssimo astral com sua visão holística do ser humano. Teve o primeiro contato com a ozonioterapia em 2002. Depois ele aprofundou-se nos estudos do método e passou a praticar as técnicas da hidrozonioterapia e da ozonioterapia tópica, aplicando-as em tratamentos diversos. Desde a juventude, o terapeuta foi praticante de artes marciais e, como atleta, teve muitas contusões, fraturas e lesões. Na sua busca por recuperações e sessões de fisioterapias, ele chegou à acupuntura. Ele realizou diversos cursos e se especializou na técnica milenar chinesa, e, desde então, ele se dedica de corpo e alma como um dos embaixadores a difundir e pesquisar a ozonioterapia.

Juliano me explicou que o ozônio elimina o que está ruim com a força do raio, e que existem diversas formas de aplicações, dependendo da situação e patologia que está sendo tratada. Os métodos vão desde a auto hemoterapia, injeções intra-articulares, intradiscais, subcutâneas, sauna com ozônio, até insuflação retal, vaginal e água bidestilada ozonizada.

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